5 de fev. de 2012

Viagem de uma mente jovem

Ser jovem, idade considerada a melhor da vida, quando você é bonito, tem força para fazer o que quiser, a imaginação a flor da pele, todas as portas estão abertas, pode escolher a maneira como quer viver, o caminho que deseja seguir, consegue imaginar o fim cada objetivo, de cada caminho, faz planos para o futuro, desde os mais importantes até os mais bobos e desnecessários. 

A fase em que você se conhece, forma seu caráter, forma o seu pensamento, a linha de raciocínio que, dependendo da estrada e das surpresas da mesma, você irá seguir, ou não, pelo resto da vida. É quando você decide o destino de toda uma vida, e o mais importante, da sua vida, sofre pressões psicológicas para fazer as escolhas certas, ou as escolhas que seus pais e os mais velhos consideram certas. 

E quando você quer aquilo? Quando você não quer ter o futuro que seus pais querem que você tenha, ou não agir da forma que eles querem que você aja? Não porque você quer ir contra o eles, mas você acredita que aquilo não seja tão certo assim, ou que possa haver uma maneira melhor, se a maneira é tão boa porque eles não fizeram? E se fizeram, então eles até onde estão, e se você não quer aquele futuro para você? 

As coisas não são fixas, a língua muda, a cultura muda, a arte muda, a ciência muda, as vezes para melhor, as vezes para pior, uma coisa que depende do contexto e ponto de vista, o mundo se movimenta, existem vários pontos de vistas e varias verdades diferentes. Talvez a mudança seja boa, talvez seja melhor aceitar o diferente, talvez o diferente pode melhorar o que já é, talvez piorar, talvez o melhor futuro seja o imprevisível, talvez a melhor forma de pensar seja a inconseqüente, talvez a melhor de agir seja a loucura, talvez a melhor idade não seja a juventude.

6 comentários:

Raquel disse...

questões da juventude de nosso tempo... interessante pensar nisso, da pra dar uma bela de uma pirada mesmo hauahau... a mente jovem sempre vai tentar arrojar o tempo em que vive né?

Simey Lopes disse...

ludi
a questão não é errojar o tempo em que se vive, mas mudar mente de quem é tradicionalista, é uma missão mais impossivel.

Jonga Olivieri disse...

O choque de gerações sempre existirá... É uma questão ligada à 'psyque'; à imagem do pai e da mãe. Enfim, Freud (e outros) explica(m).

Tudo o que você colocou neste seu pensamento procede. Aliás, procedeu comigo em relação a meus pais, procedeu com meu filho com relação à minha, há de proceder com o filho dele com relação à dele...

Não creio que se possa modificar este 'teorema'... E não considero esta uma posição conservadora; ela foi fruto de quem bateu muito com a cabeça na parede.

Hoje, coroa, olho para trás e vejo o quanto se evolui tambem, com o passar da própria vida e da forma de se encarar a questão. Isso tudo é muito dialético. É muito a “práxis” exercendo um poder de análise sobre a vida, e, principalmente sobre o dia a dia das coisas.

Talvez num futuro, Simey, refletindo sobre isto, lembre-se deste papo que estou ‘parlando com te’ e reflita o quanto eu possa (ou não) ter tido razão no que lhe digo. E digo este “ou não” porque as peças de um jogo podem mudar sempre, em muitos aspectos.

Simey Lopes disse...

Jonga
você tem completa razão, as peças e situações mudam o tempo todo, e involuntariamente, isso pode continuar sendo uma verdade amanhã, ou pode ser tornar uma maneira que "os antigos" pensavam, pode acontecer. justamente por não existir verdade absoluta, por as coisas não serem fixas.

Anônimo disse...

Falou de mim! ai no texto.. auehuaeh

Ass: Adelmo

Simey Lopes disse...

Adelmo,
falei? onde? cuma?