30 de jan. de 2011

Amigos, ou apenas números.

O ser humano não vive se não for em bandos, isso é um fato confirmado, se forem parar para analisar todo data comemorativa é desculpa de reunir os amigos, seja ela natal, aniversário, virada de ano, ou mesmo um feriado para ir a praia, seja lá qual for o motivo tem que ter uma roda de amigos, o ser humano não foi feito para viver só.

O ano novo o motivo é é simples fato de entrar o ano perto dos amigos, "amigos que viram o ano unidos permanecem unidos!" ou um simples churrasco para juntar os mesmo. O aniversário (o meu por acaso foi ontem 29/01) o motivo é que é uma data importante e os amigos são importantes.

Mas é notório que, por mais que sejam ou não amigos de verdade, se não há a presença sente-se falta, parece até desfeita ou coisa do tipo, por mais que se seja positivista "sobra mais comida" ou "é bom que comemos mais" mas fica a sensação de que não saiu como se esperava. Mas é assim, por mais que se sinta falta de amigos não podemos ter o luxo de confiar em todos.

21 de jan. de 2011

A decadência da humanidade.

Hoje, vendo jornal, fiquei boquiaberta com uma noticia, uma mulher no fim da gravidez, não teve nenhum problema na mesma, o bebe nasceu perfeito, mas no dia seguinte recebem a noticia que o bebe está morto, causa da morte: traumatismo craniano. A suposta médica que sempre dizia que o bebe estava bem na verdade era uma estagiaria que se fazia passar por médica.


O pior é que depois disso o hospital alegava para a imprensa que a culpa era da mãe, que ela tinha negligenciado a criança, o que a irmã dizia ser mentira. Essa interessante noticia me faz pensar sobre algumas coisas.


Como a saúde no Brasil está indo de mal a pior, e isso não é de agora, desde muito tempo crianças vem morrendo ou tendo sérios problemas de saúde, físicos ou mentais, por pura negligencia médica, por causa de profissionais que de profissional não tem nada, muito menos de humano.


Como uma instituição deixa uma estagiaria sem supervisão e ainda por cima se passar por médica de fato, imagino quantas vezes isso já não deve ter acontecido, não só em instituições médicas, isso é um erro profissional gravíssimo, que pra ter chegado na mídia já deve ter ocorrido milhões de vezes.


Uma terceira situação, não falando que seja o caso aqui ou não, mas sim que acontece, como um ser que chama mãe negligencia seu próprio filho, um serzinho que ela carregou 9 meses no seu corpo, será que culpa ele pelo estrago? Se é isso, que cabecinha esse ser (não gente) tem. Como pode uma mãe não amar seu filho.


Diante de tanta ação desumana em uma notícia só, fica aqui meu protesto, minha indignação e minha opinião. Isso vem acontecendo a muito tempo e não deixar de acontecer nem tão cedo, infelizmente. 

19 de jan. de 2011

A natureza simplesmente reage.

O assunto da vez é o desastre natural que ocorreu na região serrana, eu pensei que fosse mais um desastre que chegou a mídia e fosse ser esquecido rápido como muitos outros, mas já percebi que os desastres naturais que na verdade não são naturais de fato são os que perduram na mídia. Está se procurando um culpado para tal, os políticos, os urbanistas, talvez a própria natureza, só que a resposta esta na cara.

Como disse nossa querida "presidenta" (além de criar novas palavras) a moradia irregular no Brasil é regra e não exceção. Ela está certa (ao contrario de como se chama, o correto é a presidente), e acontece que como brasileiros construíram casas aonde deveria ter mato um simples fenômeno chamado erosão pluvial é acelerado, o que deveria ocorrer em séculos e lentamente ocorre em segundos.

Pode-se observar que só a área que continha casas que desabou, pois o mato é feito para segurar os sedimentos que se deslocam, mas onde há casas não há mato, logo os sedimentos não são segurados, e provocam o nosso "desastre natural".

O engraçado é que os urbanistas avisaram que isso iria acontecer, mas como sempre só se da ouvidos aos avisos quando já é tarde de mais, esta aí o nosso aquecimento global para confirmar. Não há como prevenir outros desabamentos, agora só há como remediar, e lá vai o dinheiro mal investido, é... isso se chama Brasil.

13 de jan. de 2011

Entre ficção e realidade


Pode parecer redundante mas, como a maioria dos que tentam escrever sobre o assunto, o interesse surgiu do livro "O símbolo perdido" de Dan Brown, ciência noética, uma área a pouco bastante desconhecida e que veio a tona com esse livro, acho interessante que Dan Brown tem a incrível capacidade de colocar um ou dois assuntos polêmicos ou que podem geral polêmica em um livro e gira-lo em torno só disso, mais um livro dele que fascinou, assim como "Fortaleza digital" e "anjos e Demônios".


No livro Dan Brown descreve ciência noética como a ciência que estuda a mente humana e suas competências desconhecidas, ele diz quem  " O pensamento humano pode literalmente transformar o mundo físico." e de uma forma metafórica que " Somos mestres do nosso próprio universo.", ele explica isso com uma conversa entre dois personagens onde Katherine Solomom (personagem) compara o pensamento com um grão de areia.


Nesse dialogo explicasse que "um grão de areia por ter massa exerce uma força de gravidade sendo ela muito pequena para sentirmos, porém se pegarmos milhões de grãos de areia seria o suficiente para atrair e influenciar nas mares. Da mesma forma o pensamento possui massa, e pode ser medida, logo muitas pessoas pensando em um mesmo momento em uma mesma coisa ela torna-se tangível e exerce uma força de verdade."


A direto do IONS (Institute of Noetic Science) Marilyn Mandala Schlitz, diz que nada disso é impossível, e chega a ser comparada a personagem Katherrine Solomom. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u655246.shtml)


Sendo ficção ou realidade o fato que se realmente o que essa propõem for possível e acessível a qualquer pessoa irá revolucionar mais do que o próprio Renascimento, não deixa de ser uma proposta interessante. E pensando em efeitos imagino que como em toda grande descoberta existam os que vão utiliza-la de forma sensata e positivamente, e aqueles podem fazer dela a mais nova "bomba atômica". 


Prefiro concordar com Dan Brown quando, nas palavras do personagem Robert Langdon, diz: "Abram a mente, meus amigos. Todos nós tememos aquilo que foge a nossa compreensão."

11 de jan. de 2011

Dilemas de aniversário

Aniversário é uma ocasião de fato muito interessante, não só porque é uma data importante, apesar de ter pessoas que não gostam de comemorar, é naquele dia que pessoas completa mais um ano de vida, ou sobreviveu a mais um, mais sim por algumas situações que encontramos em todos eles, as vezes engraçadas, as vezes constrangedoras ou as vezes os dois ao mesmo tempo.

Em festas sempre tem aquele intruso que as vezes nem é bem-vindo, ainda tem a cara de pau de vir falar com o dono da festa e nem traz um presente se quer, literalmente só veio pra comer mesmo sem ser convidado. O mais chato é quando o intruso sisma de trazer mais intrusos com ele, se torna um grupo de intrusos, e sempre tem um que pede uma cerveja, sendo que você tinha avisado que não serviria cerveja na festa.

Uma que chega a ser engraçada é quando o você ganha um presente e vai abri-lo todo empolgado... e é uma lembrança, ou pior uma coisa que você que detesta, sabendo que "cavalo dado não se olha os dentes" você força um sorriso, finge com todas as suas forças que gostou e agradece, sendo no instante que acabar a festa você jogará aquilo fora. O interessante é que amigos nunca te dariam uma coisa que você não gosta, logo esse "grande" presente é do intruso que tem consciência.

Outra é para os estudantes, agradeço que faço aniversário nas férias, o que é que estudante ama fazer com quem faz aniversário? Jogar ovo, se não jogar farinha também. Você vai todo arrumado para o colégio ou faculdade todo animado, pois é seu aniversário, e inclusive os seus colegas estão te esperando com ovo, e você volta pra casa todo lambuzado, isso se não assistir aula lambuzado.

Enfim, aniversário é muito bom nas férias, sem festa, apenas um bolinho com seus amigos mais chegados, ou por outro lado sabe lá o que pode acontecer, sempre acontece uma dessas surpresas e você fica com cara de tacho.

8 de jan. de 2011

Não acredito

Não acredito quando o Lula diz que não sabia
Não acredito que o Fernando Henrique não fazia
Não acredito em tucano
Não acredito em petista
Não acredito em quem sonha o sonho socialista

Não acredito que agora brasileiro lê e come
Que o Garotinho fosse morrer de fome
Não acredito na elite, porque eu não sou otário
Mas não acredito em alguém só porque foi operário
Toda informação já chega manipulada
Pra que prestar atenção? Não acredito em mais nada!
Eu não acredito!
Não acredito em censura, não acredito na imprensa
Não acredito em gente burra, não acredito em quem pensa
Não acredito em cheques, não acredito em cartões
Não acredito em 12 suaves prestações
Não acredito no banco que me oferece dinheiro
Nem que desodorante age o dia inteiro
Não acredito em anúncio, não acredito em TV
Não acredito em mim, vou acreditar em você?
Foi tanta exposição a essa conversa fiada
Que eu já perdi a noção, não acredito em mais nada
Eu não acredito!
Só vejo corrupção, só vejo gente enrolada,
É tanta maquinação, tanta mentira contada
É tanta informação chegando manipulada
É tanta enrolação, tanta conversa fiada
Que eu não acredito em governo e nem em oposição,
Não acredito em polícia, não acredito em ladrão
Não acredito em ação, e menos em intenção
Não acredito em artista, não acredito em canção




Os Seminovos

6 de jan. de 2011

CSI VS Pericia Brasileira

Uma coisa que tenho observado é que quando se fala em pericia ou em ciência forense com adolescentes e jovem, até com alguns adultos, se lembra logo do programa de TV CSI. O programa mostra a rotina de criminalistas em Las Vegas, entre outros lugares, suas técnicas e seus casos. Só que como todo programa de TV tem sua parte de ficção, incentivo quem gosta de ciência forense e sabe que não é exatamente daquele jeito investir na área, mas quem pensa que é igual ao CSI, você vai se decepcionar.

A ciência forense é ainda uma ciência na sua infância, ela nasceu no Brasil por volta de mil oitocentos e alguma coisa, mas com a regime militar em 1964 ela sofreu uma queda, claro, os grandes poderosos do regime militar não queriam que ninguém colocasse na mídia o que eles faziam, quem eles matavam e como eles matavam, apesar de todos saberem, depois do fim do regime militar voltou-se a pensar em ciência forense.

No Brasil os recursos não são como o CSI mostra, as vezes não se tem recursos necessários para fazer uma determinada operação, e la vem o conhecido jeitinho brasileiro de fazer as coisas. Não existe ainda uma faculdade que ensine ciência forense em si,até porque você tem que ter conhecimentos específicos em uma determinada área de atuação sendo ela química, física, biologia, balística, entre outros.

É interessante o criminalista do CSI pega um caso e fica só com ele até terminar, ele vai nos laboratórios pegar os resultados, ele vai no juiz pedir seja la o que tenha que pedir, ele faz tudo. Não é assim, você atua em sue laboratório, quem é de campo apenas manda o que é de analise para a analise, o caso não é resolvido em poucas horas ou dias, você pega muitos casos ao mesmo tempo, e são resolvidos em meses, dependendo do "cliente" anos.

É uma ciência linda que tem muito para crescer e muito a realizar pela frente, tendo os trabalhadores certos, que realmente gostam de forense, e não simplesmente não perdem um capitulo de CSI. Uma área que promete muito.