5 de abr. de 2012

Inevitável reflexão

Porque você não sai da minha cabeça, não adianta, não sai, seus cabelos, macios como a malha mais confortável de se cobrir, da cor do lírio (se é que eu conheço a cor do lírio), seus olhos que ao mesmo tempo que distantes também penetram em mim como que tentando descobrir meus segredos, meus pensamentos, tentando descobrir o “eu” que tento manter seguro lá dentro de mim por simples segurança. Sua voz que seu sotaque da um quê especial, suave, segura, acolhedora. 

Mas não só sua imagem que não sai da minha cabeça, todo o tipo de pensamento referente a você, a ideia de como o destino (se é que há um) traçou nosso encontro, a ideia de ter ao mesmo tempo tão perto e tão distante, as perguntas sem resposta, as que perguntas que não tem resposta imediata, e as que sequer tem resposta: será que vai dar certo? Será que é real? Tenho certeza de que não estou sonhando? Será que é o momento, o instante ou é para sempre? Respostas que só o tempo dirá. 

Mas de uma forma ou de outra a saudade bate, e bate forte, a vontade de te ver, de te ter junto a mim, passar as mãos em seus cabelos, olhar em seus olhos, sentir teu toque, ouvir sua voz dizendo que sentiu minha falta, que me quer, que me ama, te abraçar forte, dizer que te amo. A distância, o tempo, o que são? São meras barreiras momentâneas que o próprio tempo transformara em pó, muros que são escalados aos poucos. O que mais interessa no momento? Não sei, talvez o sentimento, talvez a razão, talvez simplesmente o tato, também o que importa? Quando estou com você: nada importa, tudo importa.

3 comentários:

Raquel disse...

E essa danada dessa distância né? Ja sofri com isso, hj passo mais um vez por uma situação assim... sempre a distância =\

Lindo o texto!

Simey Lopes disse...

A distancia e o tempo... são problemas do convivio, se ecasso causa problemas, se em excesso tambem causa... rs

Anônimo disse...

Hum...ficou ótimo! conheço esse contexto rsrsrs bjs. su mami Cássia